domingo, 26 de agosto de 2012

Escola Paquetá: 50 anos educando


  Era uma vez uma pequena escola de madeira, chamada Lions Clube Companheiro Arthur Appel. Localizada no morro, próximo à Igreja e ao cemitério, possuía apenas duas salas com carteiras triplas e duplas, uma cozinha e um banheiro externo.
   Mesmo pequena, com muito trabalho, dois professores educavam os 67 alunos, e uma merendeira fazia, com carinho, o leite de soja com chocolate, que as crianças não gostavam muito.
   Com poucos recursos, sem livros e sem a ajuda dos pais fora da escola, o ensino era bastante difícil, mas nem por isso as pessoas envolvidas com a educação desistiram. Foi assim que uma grande história começou e continua até hoje...

1963/64

Um pouco do Histórico Oficial da Escola:
   
    A Escola de Ensino Fundamental Paquetá foi fundada por decreto, sob o número 78 de 20/06/62, na comunidade de Águas Claras Central, município de Brusque, com a denominação de Escola Mista Lions Clube, sendo que os registros das atividades ocorreram no ano de 1963. A escola desenvolvia atividades de 1ª a 4ª séries, tendo como professores Terezinha Zucco, Eurides Dada e Anayr da Silva.
    No ano de 1971, pelo Decreto n° 365 de 24/09, a escola foi transformada em Escola Reunida Municipal “Lions Clube Companheiro Arthur Appel”, em homenagem ao governador do Lions Clube, senhor Arthur Appel.

1980
   
   Anexa à escola, com a denominação de Recreação Infantil Tia Frieda, no ano de 1979, iniciou-se o atendimento aos alunos na educação infantil (3 a 6 anos). A educação infantil recebeu este nome em homenagem à senhora Eliza Frieda Schlosser, tendo como primeira professora Catarina Maria Bluning. No ano de 1994, sob portaria nº 1398, a Recreação Infantil Tia Frieda passou a denominar-se Escola de Educação Infantil Tia Frieda.
    A partir da década de 90, com a constante imigração para Brusque de pessoas vindas de outras regiões de Santa Catarina e de outros estados, aumentaram o número de alunos em idade escolar. A escola “Escola Reunida Municipal Arthur Appel”, não tendo estrutura física para atender essa demanda, foi ampliada para atender o ensino de 5ª a 8ª série. Ela transformou-se em Escola Básica, pelo decreto n° 2574 de 24/02/92, denominada “Escola Básica Municipal Paquetá”, com atendimento de jardim à 8ª série.
    Para o ano de 1996, foi reivindicada a ampliação da escola, pois as nove salas de aulas existentes não atendiam satisfatoriamente a demanda de 560 alunos. Isto se explica pelo fato de que o prédio onde funcionava a Educação Infantil encontrava-se em precárias condições.
No ano 2000, a escola atendia 634 alunos, sendo que foram ampliados mais 762m² de área, chegando a um total de 1905m² de área construída. No ano 2000, conforme decreto nº 4623/2000, ela passou a denominar-se Escola de Ensino Fundamental Paquetá.
    Neste ano de 2012, a escola atende aproximadamente 670 alunos, do infantil III à 8ª série e também o CEI Paquetá, que é uma extensão da escola e foi ativado em Abril de 2010. Este atende o maternal II e infantil I e II, com um total de 58 alunos.

E.E.F. Paquetá - 2012

O porquê do nome Paquetá

    Segundo o que consta no PPP da escola, o nome que substitui “Escola Reunida Municipal Arthur Appel”, originou-se de um time de futebol chamado “Paquetá”, que treinava no terreno em que atualmente é a escola.
    De acordo com entrevistas realizadas com o Sr. João Jeski, Sr. Clidio Hort e Sra. Elza Jeski, constatou-se que o time de futebol chamava-se “Cruzeiro”, mas os integrantes não gostavam desse nome. Certo dia, estando em cima da carroceria de um caminhão, os jogadores escutavam uma música pelo rádio, na qual aparecia a palavra “Paquetá”.

Time do Paquetá -+ou - 1968


     A música, por sua vez, é da cantora Emilinha Borba, uma marchinha carnavalesca com o título “Com Jeito Vai”:
Vai Com Jeito
Vai
Com jeito vai
Se não um dia
A casa cai
Menina
Vai com jeito vai
Se não um dia
A casa cai
Se alguém
Te convidar
Pra tomar banho
Em Paquetá
Pra pic-nic
Na barra da tijuca
Ou pra fazer um programa no Joá
Menina, vai
Com jeito vai
Se não um dia a casa cai
Menina,
Vai, com jeito vai...
Se não um dia a casa cai...
Menina...
      Foi então que decidiram que o nome do time passaria a se chamar ‘Paquetá’, essa nomenclatura posteriormente também nomeou o bairro. Mais tarde, no ano de 1992, com a construção da escola nova no terreno onde antigamente era o campo de futebol, foi realizada uma votação na comunidade pela APP Associação de Pais e Professores) para escolha de um novo nome, dessa forma, a escola também passou a denominar-se Paquetá.
Time do Paquetá - + ou - 1973

Como é bom relembrar

     Algumas pessoas fizeram e fazem parte dessa história desde o início, um exemplo é a Senhora Maria Celina Klabunde. Ela já foi diretora e professora das duas escolas, a pequena e a grande.
     Dona Celina, como é conhecida na comunidade, nasceu em Lages, no dia 31 de Outubro de 1946. Veio com sua família para Brusque no ano de 1960, estudou nos colégios Cônsul Carlos Renaux e São Luiz, onde fez também o Magistério e se tornou professora e mais tarde diretora.
    Quando se casou, veio morar no Bairro Paquetá. Começou a trabalhar como professora na escola Lions Clube Companheiro Arthur Appel em março de 1967. Em 1986, também participou da compra do terreno da atual escola. “Até a gente conseguir a 2ª parte do terreno foi uma novela, porque foi bastante difícil”, comenta Dona Celina.  Atuou como diretora de escola por 14 anos e trabalhou como professora por 12 anos, totalizando 26 anos de envolvimento com a educação.
    Ao falar sobre a escola, Dona Celina relembra diversas passagens e afirma que “Aquela escola ali faz parte da minha vida.”

Um pouco mais tarde, no ano de 1980, a professora Vera Helena Krespi Marchi também foi trabalhar na escola Lions Clube Companheiro Arthur Appel. Vera nasceu em 21 de abril de 1958, fez o Ensino Fundamental na Escola de Educação Básica Osvaldo Reis e o Ensino Médio e o Curso superior de Ciências no Colégio São Luiz. Segundo ela, a escola naquela época era boa para se trabalhar, tinha uma sala para cada turma, de acordo com sua série.
Além de ser professora da escola, Vera também foi secretária e posteriormente recebeu o convite para ser bibliotecária, fato que, segundo ela, marcou sua vida, pois contribuiu com a construção do acervo da biblioteca trazendo livros e revistas de coleções como ‘Pais e filhos e ‘Famílias cristãs’.
Hoje a professora Vera encontra-se em licença prêmio, mas já foram mais de trinta anos contribuindo com a educação na Escola Paquetá.

       Outra pessoa que fez parte desta história é a senhora Bernadete Wegner. Nasceu no ano de 1959, na cidade de Brusque. Bernadete estudou no Colégio Ivo Silveira e no Colégio João XXIII, fez Ensino Médio no Colégio Honório Miranda e faculdade e pós-graduação na UNIFEBE. Começou a trabalhar na Escola Paquetá em 1992. A maior parte de sua carreira foi como professora de séries iniciais e já trabalha há 15 anos em sala de aula. 
          Ela nos conta que naquela época a escola era um pouco diferente da atual: “Havia mais união entre os funcionários, mais festas e hoje as pessoas quase não tiram tempo para se divertir”. Uma das grandes mudanças que ocorreram, segundo ela, foi a valorização do funcionário. Um dos fatos que marcaram a sua vida foi quando começou a trabalhar na escola com uma turma de primário. “Lecionei para uma turma de primeiro ano. No começo, tive medo, mas, quando chegou o final do ano, ao perceber o desenvolvimento dos alunos, achei que valeu a pena ter escolhido esta profissão, pois percebi que os objetivos do primeiro ano foram alcançados”. Ao ser questionada a respeito do que sentiria falta se saísse da escola, responde imediatamente: “dos meus alunos”.

Para orgulho de Bernadete, sua filha Roberta Wegner Hort seguiu sua profissão e também leciona na Escola Paquetá. Ela nasceu em Brusque no dia 03 de abril de 1984. Estudou até a oitava série na E.E.B. Ivo Silveira e fez Ensino Médio no Colégio Potencial.  Cursou Biologia na UNIVALI e fez pós-graduação em Gestão Ambiental. Começou a trabalhar com apenas três turmas em 2005, lecionando a disciplina de Ciências. Assumiu todas as turmas em agosto de 2006 quando se formou na faculdade. Ela diz que, por estar pouco tempo (quase sete anos), a estrutura da escola não teve grandes mudanças, mas pessoas diferentes entram na escola todos os anos e isso sempre traz novidades.
    Na época em que era aluna, o que mais gostava, além de estudar, era dos campeonatos de vôlei entre as escolas de Brusque.
    Hoje, como professora da Escola Paquetá, diz que tem muitos alunos dedicados e empenhados em aprender, bem como alunos que não dão tanta importância para o estudo, mas ela acredita na educação, que é esta que vai interferir na formação dos alunos e no que eles vão ser no decorrer da vida.

O Senhor Mario Maestri, atual diretor da Escola Paquetá, nasceu em Brusque no dia 09 de maio de 1962. Estudou na E.E.B. Gregório Locks até a 6ª série e depois foi para o Seminário de Azambuja. Escolheu cursar Educação Física por fazer parte do Exército e gostar muito de exercícios físicos.
Professor nessa área há 27 anos, começou a dar aula na Escola Lions Clube Companheiro Arthur Appel em 1990. Ele conta que, como não havia quadra, utilizava o espaço entre a Igreja Luterana e o cemitério para realizar as atividades práticas com os alunos.
Segundo ele, quando veio para a Escola, o ensino de Educação Física era mais fácil. O movimento dos alunos era maior. Hoje em dia, constata: “ninguém tem vontade de praticar esportes, só querem ficar no computador ou sentados jogando vídeo-game, naquela época não havia quadra, mas, mesmo assim, os alunos mostravam interesse”.
       Já na Escola Paquetá, no ano de 1993, juntamente com o colega de profissão Emilio Luiz Freitas Rosa, criou o projeto JIEP, Jogos Internos da Escola Paquetá, que já está na sua 19ª edição. O projeto consiste em uma semana de competições esportivas e culturais entre os alunos de todas as turmas e tem como objetivo desenvolver nos estudantes o interesse pela participação no esporte e habituar as crianças à parte sistemática de atividades esportivas, atividades recreativas e culturais, e fortalecer os laços de amizade e camaradagem entre os professores, a direção e os alunos.
      Ao ser questionado a respeito de ser diretor, comenta que é diferente ser diretor da escola onde deu aula há tantos anos. Ele diz que há mais coisas com que se preocupar: alunos, pais, funcionários, a parte física e administrativa da escola. São várias situações a serem verificadas, corrigidas, orçadas, etc. Mas o bom, segundo ele,  é que se pode ter a chance de realizar mudanças na escola, além de se aprender muitas coisas que como professor não se tem a oportunidade.
       Um fato curioso que envolve Mário e a escola é que no mesmo ano em que a Escola Paquetá completa 50 anos, ele também comemora o seu quinquagésimo aniversário.

     Conforme mencionado acima, o professor de Educação Física, Emilio Luiz Freitas Rosa, começou a trabalhar na Escola Paquetá em 1995, junto com o professor Mário Maestri.
Ele nasceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul em 10 de junho de 1968 e decidiu cursar Educação Física porque desde pequeno gostava da disciplina e de praticar esportes. Conforme o tempo foi passando, ele foi se identificando com essa profissão, então ele não teve dúvida de que queria se dedicar a isso.
        Segundo ele, a escola já participou de vários jogos escolares e sua melhor atuação foi no ano de 2001, em que ficou no segundo lugar geral, à frente de muitas redes particulares e estaduais.
        Depois de 15 anos, seu Emilio, como é conhecido, ficou fora do trabalho por três anos e agora voltou com um projeto chamado “Escolinha de Handebol: Educando com o Esporte”, trata-se de uma proposta que vem oferecer aos alunos acesso à prática de esportes nas modalidades de futsal, vôlei e handebol. O projeto "Educando com o esporte!" visa fortalecer as características positivas priorizando valores construtivos como: companheirismo, autocontrole, respeito às regras, autossuperação, e controle dos impulsos negativos e agressividade.
      Outra característica do projeto é que vem contribuir para redução da evasão escolar e repetência, melhorando os níveis de concentração.

     Além dos professores que já atuaram e os que ainda atuam na escola, há também pessoas da comunidade que foram alunos e que hoje têm seus filhos matriculados na E.E.F. Paquetá. Um exemplo é o senhor Flávio Gripa que foi aluno da Escola Lions Club Companheiro Arthur Appel em 1970 e mora na comunidade. Na qualidade de ex-aluno e pai da aluna Isadora Gripa, que hoje estuda no sexto ano, conta que naquela época a escola era de madeira, possuía duas salas com quinze carteiras cada. Os professores eram Dona Celina, já mencionada acima, e seu José. Segundo ele o estudo era bem difícil porque os pais não possuíam estudo e não conseguiam ajudar os filhos em casa. Ele acrescenta que “Naquele tempo era estudar com respeito, agora os alunos não respeitam um ao outro e só pensam em rivalidade.”

Há também pessoas que estudaram na Escola Lions Clube Companheiro Arthur Appel e, depois de formadas, voltaram para trabalhar na escola, como é o caso da Coordenadora Pedagógica Janete Adriano Kupper. Nascida em 29 de julho de 1970. Fez curso superior de Pedagogia com ênfase em Administração Escolar, Especialização em História Social e Mestrado em Educação.
Quando a Sra Janete era aluna, conta que a escola era bem menor, tinha poucos alunos, mas excelentes professores. Eles não possuíam livros didáticos nem livros para leitura, mas ainda assim o ensino era muito bom.
Tornou-se orientadora em 1995, por meio de um concurso público e escolheu a Escola Paquetá para iniciar seu trabalho. Houve vários fatos que marcaram sua vida, um deles foi o Projeto de Aceleração dos Estudos, em que ajudavam os alunos com idade muito avançada a adiantar-se na sua instrução.
     Ela diz que naquela época a escola era menor estruturalmente, a “metade” do que é hoje. No entanto, muitas pessoas estavam vindo para o bairro e com essa nova  demanda a escola recebeu muitos alunos. Isso fez com que acontecesse uma onda de repetições, então aumentaram a estrutura da escola fazendo com que  o estudo pudesse melhorar e muito. Hoje, ela tem o trabalho de auxiliar os pais, professores e alunos nas atividades pedagógicas.

     Muitas outras pessoas fizeram e fazem parte dessa linda história, mas seria impossível neste pequeno espaço fazer o registro de todos. Dessa forma, citam-se os nomes das pessoas que ocuparam o cargo de direção desde que a escola foi fundada:

- Sr. José da Silva (1968 – 1978)
- Sra. Maria Celina Klabunde (1979 – 1994)
- Sra. Clarece Iria Tachini Beuting (1995)
- Sr.   Doraci Vanz (1996 – 2000)
- Sra. Janete Adriano Kupper (2000)
- Sra. Geltrudes Elizete Voltolini Pereira(2001 – 2008)
- Sra. Fátima Georgina Brogni Pedrini (2009 – 2011)
- Sr.   Mario Maestri (atual)




 
A festa dos 50 anos


Não é todo dia que uma escola completa 50 anos e para comemorar esta data, no dia 20 de junho, foi realizada uma grande festa. No período matutino, ocorreram diversas atividades para os alunos em formato de oficinas, como, por exemplo: Docinhos da Dona Zenir, Salão “Cheias de Charme”, Corredor Sensorial, Caixinhas para presente, Karaokê, Quiz, Bonecas Abayomi, Balões, Jogos online e jogos de mesa, Futebol de botão, entre outras.
      Alguns alunos tiveram a oportunidade de ajudar em algumas das oficinas,”como foi o caso dos docinhos da Dona Zenir em que estudantes do 6º ano e 7ª série participaram da produção dos doces e também o Salão “Cheias de Charme”, onde alunos das 7ª séries ajudaram a organizar e produzir as crianças com manicure, maquiagem, produção de pulseiras de bijuteria, spray colorido, penteados de cabelo, entre outras atividades. Além disso houve as caixinhas para presente que foram produzidas pelos alunos do projeto GEAP (Grupo de Educação Ambiental do Paquetá).
    Já à noite, homenagens foram feitas pelos alunos e professores dedicadas aos ex-diretores, ex-funcionários, ex-professores e ex-alunos. Também houve a apresentação da Banda de Percussão da escola coordenada pelo maestro Gilsenei Lopes. O evento contou com a presença do prefeito Paulo Eccel e de outras autoridades.
      Uma galeria de fotos dos ex-diretores também foi inaugurada.
     No final da cerimônia um bolo de 2,80 metros de comprimento foi cortado e distribuído à comunidade que estava presente.


Respostas da pesquisa realizada com os alunos

Créditos:

Entevistas:
- Maria Celina Klabunde: Alini Bastiani, Angela Meyer, Bianca Kreidlow, Dhinara Inocente, Erick Mateus de Abreu, Guilherme Antônio dos Santos, Isadora Gallina, Isadora Gripa, Jacqueline Belli França e Náthali Bononomi Anacleto.
- Mário Maestri: Angela Meyer e Náthali Bononomi Anacleto
- Emílio Luiz  Freitas Rosa: Náthali e Isadora Grippa
- Bernadete Wegner: Alini Bastiani e Isadora Gallina
- Roberta Wegner Hort: Dhinara Inocente e Bianca Kreidlow
- Vera Helena Krespi Marchi: Camila Teixeira  e Sabrina Leal
- Flávio Gripa: Isadora Gripa
- Janete Adriano Kupper: Angela Meyer e Náthali Bononomi Anacleto

Texto da Reportagem:
- Angela Meyer com auxílio das colegas Náthali Bononomi, Isadora Galina, Alini Bastiani, Isadora Gripa, Bianca Kreidlow, Jacqueline França. Supervisão da professora Luzia Pivetta e revisão do Prof. Alexandre Augusto Gianesini

Perguntas da pesquisa:
- Prof. Luzia Pivetta
Gráficos das pesquisas:
- Alini Bastiani, Angela Meyer, Bianca Kreidlow, Dhinara Inocente, Isadora Gallina, Isadora Gripa e Náthali Bononomi Anacleto.

Linha do tempo:
- Camila Teixeira

Fotos:
- Da escola: arquivos da escola
- Das pessoas: arquivos pessoais e da escola
- Do campo e do time de futebol: arquivos pessoais de Bernadete Wegner

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